terça-feira, 1 de novembro de 2011

O meu amigo espelho

.Questionamentos

Para onde meus olhos se fixam em busca de respostas...
Questionamentos...Tantos que em minh'alma se abrigam,confusos...
Dentro de mim ha um rio que corre caudaloso,de águas frenéticas que se esvaem por uma cachoeira de pensamentos conturbados de emoções.
Queria poder parar as águas,  secar a fonte, limpar o rio,achar respostas mas...
Pobre de mim! Alma alucinada, que perambula pela noite,na escuridão vazia, sem destino, sem forças,em busca do nada.
Um incognita se instalou alí..Bem alí,não ao longe e nem tão perto onde meus braços o possa alcançar...
Ai...Doe-me em algum lugar....No coração,talvez...Se eu chorasse, a dor talvez partisse. Se eu adormecesse, o sonho seria real.
Por que desperta,sinto-me dormindo e dormindo,sinto-me desperta...Sonhar...Sonhar com a realidade que quizera viver quando o sonho parece tão impossível!
O rio corre,na mesma direção...As vezes..Muitas vezes, o ruído das suas águas parecem-me acalanto porém...As vezes...Sinto que monstros emergem das profundezas de suas águas e rugem fortemente assombrando-me....
Volto a vagar...Perambulo na estrada do nada em busca de mim mesma,sem conseguir me encontrar...Quem sou? Para onde vou?
O que mereço alcançar?
Questionamentos...Esperanças vãs....
Meu olhar se volta para dentro de mim de onde a pergunta nunca cala...Busco a resposta que eles possam ver mas...O nada é tão real e a resposta continua vazia.
Questionamentos...

Nilza A Pereira

Proibidad



Sinto o perfume do néctar que exala sutilmente e desejo...
Sorver-te, saborear o fruto proibido que só é real na minha mente
Que ora me consome me angustia e me alucina
Como a ânsia da fome, aumentada a cada instante
Em que meu caminhar errante vacila oscilante na estrada da vida sem fronteiras.
É tão doce! Como o mel mais precioso... É saboroso e me apetece ainda mais...
Na agonia deste instante amargo, sigo hesitante e comigo trago a certeza de que morrerei de inanição...
Ah!!!  Como quizera saber possível trazer a realidade o invisível e mesmo nesta proibidade,esvair-me de prazer mas...Nunca de saudade.